- A entrevista de Domingos Castro
Entrei para o Sporting em 1980 e saí em 1996. Foram 16 anos de entrega a uma causa e um orgulho sempre que representava aquele emblema mítico.
E chamo-lhe família porque é disso que se trata.
Havia como lembra Domingos Castro uma cumplicidade grande entre os atletas das mais diferentes modalidades. Relembro com carinho alguns deles. O pessoal do ténis de mesa, Pedro Miguel e João Portela, do atletismo com João Lima à cabeça pela boa disposição. No hóquei com a nossa última grande equipa toda formada em Alvalade, João Campelo, Vítor Furtonato, Pedro Alves, Paulo Alves e Paulo Almeida. No andebol com o sempre disponível Carlos Silva e o grande Pires. Com o pessoal da formação do futebol como o Nuno Santos e o saudoso Pedro Paulo. Ver o sr. Ferraz a treinar os fanáticos pelo exercício no boxe. Na ginástica tive o prazer de trabalhar com os melhores, Artur Gil e o mestre Professor Reis Pinto. Relembro sobretudo um dia de grande tristeza. O dia da morte de Joaquim Agostinho. Só quem esteve no estádio naquele dia foi capaz de testemunhar a coesão que unia todos os sportinguistas (sócios, atletas, funcionários), num dia de profunda tristeza. Foi este o Sporting que aprendi a amar. É este e será sempre este o meu Sporting, pelo que representa mas sobretudo pelos seus valores.
- As declarações de Mário Felgueiras
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